HISTÓRICO DE REVISÕES

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PÁGINA INDICAÇÃO DA TRANSFUSÃO

Concentrado de hemácias:
– Validade: retirado termo “adição de”
– Características e conteúdo:  retirado “ou irradiação” (podem ser removidos por filtração ou irradiação pré ou pós-armazenamento
– Transfusão no paciente sem sangramento: Substituído “normovolêmico” por “geralmente hipervolêmico” em: O paciente com anemia crônica é normovolêmico. Acrescentado após “hemorragia digestiva alta” sem sangramento atual e estável. Colocado acento em pré-operatório. Alterado o texto: Em pacientes com infarto agudo do miocárdio ou angina instável, transfusão com Hb abaixo de 8 g/dL é tão seguro quanto transfusões com Hb maiores e está relacionada a menor frequência de complicações.
– Prescrição: Alterado o texto: Nos primeiros 15 minutos para Nos primeiros 10 minutos
– Fenotipagem eritrocitária: Alterado o texto: Existem 43 sistemas de grupos sanguíneos e mais de 370 antígenos eritrocitários distintos. Alterado o texto: “Recomenda-se a utilização de concentrado de hemácias fenotipado para pacientes que não apresentam anticorpos anti-eritrocitários que estão ou poderão entrar em esquema de transfusão crônica principalmente para os sistemas mais imunogênicos (Rh, Kell, Duffy, Kidd e MNS)”PARA: Recomenda-se a fenotipagem do paciente e a utilização de concentrado de hemácias fenotipado para receptores que estão ou poderão entrar em esquema de transfusão crônica. A maioria desses pacientes se beneficia de compatibilidades mais simples, contra os principais antígenos do sistema Rh (D, C, c, E, e) e K.  A utilização de CH respeitando a fenotipagem estendida (Rh, Kell, Duffy, Kidd e MNS) tem particular importância para pacientes falciformes, talassêmicos e aqueles previamente aloimunizados. Excluído o texto: Por isso é MUITO importante que a Agência Transfusional do hospital esteja ligada ao sistema SBS – usado no Hemoce, através de computador ligado à internet. 
E o tal do CDE? Acrescentar: Amostras de doadores RhD negativo são avaliadas por dois testes adicionais: a pesquisa do D fraco e a triagem para CDE ou fenotipagem para C, c, E, e. 

Concentrado de Plaquetas
– Alterado: Volume: uma dose para adulto tem volume em torno de 200 a 300 mL.
– Excluído irradiação: Contém plasma residual e leucócitos (podem ser removidos por filtração ou irradiação pré ou pós armazenamento).
– Em que situações a transfusão profilática está justificada: (..) Acrescentado o trecho: 3. Pacientes com leucemia promielocítica (LMA-M3) com contagem inferior a 50.000/μL quando na fase de CIVD. Retirar o trecho entre parênteses: 2. Trombocitopenia imune (Púrpura trombocitopênica Idiopática e trombocitopenia da dengue, por exemplo).
– Alterado o trecho: Grau 4 (sangramento grave) – hemorragia retiniana sem com redução de acuidade visual.
– Em que situações a transfusão de  plaquetas antes de um procedimento invasivo está justificada: Acrescentado trecho: – Acesso central: ≤ 20.000 – 30.000/μL – fazer guiado por ultrassom sempre que possível.
– Você acha que a plaqueta não sobe? Acrescentado: Quer uma ajuda para calcular o CCI? Baixe o app do Educasangue!
– Prescrição: Acrescentado o trecho: Tempo médio de infusão de 30 minutos, porém pela possibilidade de sobrecarga circulatória associada à transfusão alguns serviços recomendam transfusão habitual em 1 a 2 horas.
– Dose: Alterado o trecho:  Quatro a seis unidades de plaquetas randômicas correspondem à mesma dose.
– Lavagem: Alterado o trecho: Os concentrados de plaquetas lavados têm validade de 4 horas após o procedimento em virtude do risco de contaminação bacteriana (sistema aberto). 

Plasma
– Dose: Retirado o trecho: Se o sangramento relacionado à coagulopatia persistir, deve-se infundir mais 5ml/kg a cada 6 horas (intervalo relacionado à meia vida do FVII). 

Crioprecipitado
– Alterado Volume:  10 a 40 mL.
– Acrescentar o trecho depois da Dose: Quer uma ajuda no cálculo? Baixe o app do Educasangue!

PÁGINA SOLICITAÇÃO DA TRANSFUSÃO

– Acrescentado: Por definição da legislação sanitária brasileira e determinação técnica do Ministério da Saúde, um serviço de Hemoterapia só está autorizado a liberar um hemocomponente para transfusão mediante solicitação por escrito, com nome legível e completo do médico responsável, sua assinatura e seu CRM.

PÁGINA TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS

– Alterada figura da tipagem ABO – anticorpos presentes no plasma de indivíduos A e B.
– Alterada figura do CDE para ajuste do texto explicativo sobre o teste.

PÁGINA REALIZAÇÃO DA TRANSFUSÃO

– Tempo de infusão: Alterado o texto: O tempo máximo de infusão de plasma, concentrado de hemácias e plaquetas deve ser de quatro horas e a velocidade deve ser ajustada de acordo com comorbidades e risco de sobrecarga circulatório. O crioprecipitado deve ser infundido com gotejamento aberto. 

PÁGINA MANUSEIO DA HEMORRAGIA GRAVE

– Corrigida a dose de manutenção: (…) passar para 15 mg/kg/hora em infusão contínua até parada do sangramento.

PÁGINA REAÇÕES TRANSFUSIONAIS

– Quanto à gravidade: Acrescentadas definições das gravidades Graus 2 e 4
1. Grau 2 – Moderado: Morbidade a longo prazo. Em consequência da reação transfusional houve:  necessidade de hospitalização ou prolongamento desta e/ou  deficiência ou incapacidade persistente ou significativa ou  necessidade de intervenção médica ou cirúrgica para evitar danos permanentes ou comprometimento de um órgão ou função.- Grau 4 – Óbito: Óbito atribuído à transfusão.
– Reação Febril Não hemolítica: Alterada definição: Quadro clínico: presença de febre (temperatura ≥38ºC) com aumento de pelo menos 1°C em relação ao valor pré-transfusional até 24 horas após a transfusão  E/OU tremores e calafrios, durante a transfusão ou até quatro horas após.
– Reação hipotensiva: Acrescentado trecho: Diagnóstico: Exclusão de reação hemolítica transfusional, contaminação bacteriana e reação alérgica grave (choque anafilático).
– Reação hemolítica imune tardia: Alterado trecho: Lembre-se que existem cerca de 380 antígenos eritrocitários descritos

PÁGINA ALTERNATIVAS À TRANSFUSÃO

– Alterado trecho: Portanto, saber o que fazer para evitar transfusões desnecessárias é obrigatório para os  médicos que porventura venham a se deparar com a necessidade de transfundir um paciente, ou seja, TODOS. Esse conhecimento é ainda mais importante para os especialistas envolvidos com procedimentos cirúrgicos, tratamento quimioterápico, intensivistas e neonatologistas.
– Trate a anemia ferropriva com ferro: Alterado trecho: A transfusão em pacientes com anemia ferropriva só está indicada em casos de instabilidade hemodinâmica.

PÁGINA RESERVA CIRÚGICA – MSBOS

– Alterado trecho: Ao mesmo tempo que as reservas trazem segurança para o paciente e a equipe cirúrgica, se utilizada desnecessariamente, pode gerar desperdício de recursos materiais e humanos, além de imobilização desnecessária do estoque de Concentrado de Hemácias.
– Alterado trecho: O método Maximum Surgical  Blood Ordering Schedule – MSBOS é uma importante ferramenta que permite a utilização racional da reserva cirúrgica de um hospital com grande movimento cirúrgico. 
– Entendendo a reserva cirúrgica: Alterado trecho: Para reservar um CH é preciso coletar amostras antes da cirurgia para realizar as provas pré-transfusionais – Classificação ABO e RhD, Pesquisa de Anticorpo Irregular e Prova de Compatibilidade. As amostras têm validade de 72h, portanto deve-se atentar para o momento adequado da solicitação da reserva. O hemocomponente fica pronto para liberação imediata para o paciente para o qual foi preparado, permanecendo na Agência Transfusional onde é mantido na temperatura de armazenamento adequada enquanto não houver necessidade de transfusão.

 

 

 

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Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará – HEMOCE
2ª versão (08/04/2022).

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